Criar
Criar, dar existencia a.
Há muito, mesmo muito tempo atrás, como era normal, fazia parte de um grupo de amigos, aonde as Artes em geral eram o nosso elo de ligação. A criação era tema forte nas nossas divagações, de tal forma que criamos um lema.
A Criação é 50% de força de vontade 40% de inspiração e 10% de estupidez natural.
Eu sempre gostei de criar por impulso, principalmente naquilo que me rodeava, lembro-me que quando comecei, o meu trabalho limitava-se a brincos, pulseiras e colares, o material que usava, era latão, cobre, missanga, Bambú, dois alicates e um corta-unhas. Não ter um corta-unhas da Trim era o caos. Porquê? era o alicate de corte em versão barata.
a inspiração para os modelos de brincos ou colares, ia buscar pelas ruas de Lisboa, olhando para as fachadas dos prédios, as suas varandas em ferro forjado. Entre linhas geométricas e onduladas, algo se conseguia formar na minha cabeça, às vezes as coisas corriam bem, da idealização nascia a concretização, outras vezes dava fiasco.
Mas sempre que conseguia chegar o mais perto possível do que tinha concretizado, todos os falhanços eram superados, porque é o erro que nos obriga a avançar para fazer melhor. É aí que vimos a recompensa de não termos baixado os braços. Sempre que nos aparece um obstáculo, é na solução que nós devemos gastar a nossa energia.
É errando, e refletindo sobre esses erros que avanço profissionalmente e como ser humano.
E… Por hoje é tudo. Obrigado!
Valeriano